segunda-feira, setembro 21

Querida Cat., 


Escrevo-te hoje pelas inúmeras vezes em que me inspirei a escrever por ti. 
Gostava de te ir pagar um copo no final da tarde e podermos rir de tudo e de nada até ser noite, num bar de praia qualquer onde só o mar nos ouvisse. Talvez por ti, mas com certeza por mim.

É engraçado como a amizade hoje em dia só tem barreiras a quem as cria.
Conhecer-te podia ser a coisa mais impensável à face da terra. E impensável é pensar como parece que nos conhecemos tão bem. 

Hoje escrevo para ti.

Escrevo para te encorajar a nunca perder o norte. Porque por muito que a bússula pare e os ventos não soprem a favor, há sempre uma luz ao fundo do túnel para nos dizer o caminho certo.
Escrevo-te para te enviar as boas energias que me têm faltado. Mas sobretudo para te dizer, que a vida é o que nós queremos fazer dela. Às vezes pode não parecer. Mas se quisermos mesmo muito, todos os dias são um bom dia para mudar de ideias e seguir um novo rumo. E que muito que pareça que já temos as pessoas certas ao nosso lado, há mais 7 biliões de pessoas capazes de se encruzilhar na nossa vida. 

Nada do que se perde e se ganha, é um acaso.

Interessa quem nos faz bem em cada momento. E isso é o que te desejo neste dia. 
Um feliz aniversário cheio de momentos em que só as pessoas certas estejam presentes. 

Um beijo enorme, 
Pat.

Que chegue de Albufeira a Oliveira de Azeméis, como sempre chegou.